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Conselho de Ronaldinho, encenação e assédio mal explicado marcam saída de Neymar

Perrone

26/05/2013 10h22

Ronaldinho Gaúcho foi um dos amigos de Neymar que o aconselhou nos últimos dias a escolher o Barcelona. Nem precisava. Havia tempos que o time catalão estava seguro de que seria o próximo destino do atacante.

Tal certeza transformou os últimos capítulos praticamente numa mera encenação. Tanto que Odílio Rodrigues, vice-presidente do Santos, disse que havia um acordo de cavalheiros entre Neymar e Barça, alijando o Real da disputa.

Faltou explicar, então, por que o alvinegro nem cogitou denunciar o Barcelona por assédio ao seu jogador, pois havia um contrato em vigência.

Ninguém explicou também por qual motivo foi feito suspense entre Real e Barça, se o futuro do craque estava selado. E nem precisava. A "dúvida" fez os catalães gastarem um pouco mais de dinheiro, mesmo seguros de que teriam Neymar. Só o atacante vai levar 2 milhões de euros anuais a mais por causa da concorrência. São 7 milhões de euros anuais no total.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.