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Fluminense tropeça na própria catimba

Perrone

22/05/2013 23h59

O Fluminense tentou fazer o que não sabe. Simulou agressões e provocou o adversário. Enquanto o Olimpia se limitou a fazer o que sabe muito bem. Jogou um futebol rústico, com chutões para o alto e faltas duras.

A encenação de Wellington Nem ao fingir que foi acertado em cheio por uma cotovelada, o mergulho de Bruno para tentar cavar um pênalti, e Fred apertando o rosto de um adversário mostram como o tricolor do Rio desperdiçou energia, principalmente no primeiro tempo.

Com esse roteiro, o Flu foi travado pela própria catimba, apesar de melhorar na etapa final, e não saiu de um preocupante 0 a 0 contra os paraguaios no primeiro jogo do duelo das quartas de final da Libertadores.

Se insistir em ser mais marrento do que suas características permitem, o time brasileiro pode perder a vaga nas semifinais por conta de seus próprios erros.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.