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Acuado, COL age como se nada grave acontecesse

Perrone

21/06/2013 06h00

Mesmo na mira dos manifestantes espalhados pelo país, o COL (Comitê Organizador Local) da Copa mantém a pose. O departamento de comunicação nega que, em meio ao caos, tenha se reunido com dirigentes de delegações participantes da Copa das Confederações para tratar do tema segurança. Apesar dos protestos violentos, que também miram os gastos do Brasil com a Copa, o órgão não fala em medidas extraordinárias. Passa um ar de normalidade que não convence.

Seu presidente, José Maria Marin, ainda não fez um pronuciamento firme sobre o tema. Segue cumprimentando políticos e dirigentes, abrindo espaço para seu candidato nas eleições da CBF, Marco Polo Del Nero, como se nada de grave estivesse acontecendo.

O departamento de segurança do COL também não aparece como deveria no momento de crise. É como se o comitê estivesse instalado em outro país.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.