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Cúpula são-paulina justifica demissão de Ney com falha tática e técnica

Perrone

06/07/2013 06h00

Mesmo em conversas reservadas, a cúpula do São Paulo nega que tenha demitido Ney Franco por causa de uma suposta perda de controle do vestiário. O discurso é de que a relação do treinador com os jogadores não pesou e o que contou mesmo foram erros técnicos e táticos.

A tese é sustentada pela máxima de que boleiro brigado com técnico não tem comprometimento (cartolas adoram essa palavra). E esse desinteresse não teria sido mostrado na derrota para o Corinthians.

Um dos argumentos dos dirigentes para demonstrar que não houve falta de vontade é a vibração da equipe no gol de empate no clássico. Em outras palavras, por essa versão, os cartolas não enxergaram corpo mole dos jogadores. E sim deficiência por parte do treinador.

Independentemente das explicações, ninguém pode negar que o treinador não falou a mesma língua dos jogadores em diversos momentos. As demonstrações foram públicas.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.