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Cutucão em Rogério selou queda de diretor do São Paulo

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25/07/2013 19h32

Adalberto Baptista selou sua queda no dia em que trocou farpas públicas com Rogério Ceni. Até então, o diretor de futebol do São Paulo tinha status de intocável dado por Juvenal Juvêncio. As críticas não faziam cócegas.

Porém, no momento em que o cartola bateu de frente com o goleiro, dizendo que o capitão tinha dificuldades para repor a bola por causa de uma lesão, tudo mudou. Desde então, ele é massacrado por conselheiros, incluindo alguns dos mais influentes. Consideraram pecado mortal cutucar o maior ídolo do clube. Sua cabeça era pedida diariamente por interlocutores de Juvenal.

Até a família de Adalberto passou a ser incomodada depois do episódio, ainda mais porque o time não parou de perder.

Sem suportar mais a pressão, Adalberto foi nesta quinta até a casa de Juvenal e acertou sua saída. JJ agora corre para tapar o buraco deixado por quem chegou a preparar para ser presidente do clube um dia, não no ano que vem.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.