São Paulo segue cinco passos dados pelo Palmeiras na volta à Série B
A um ponto da zona de rebaixamento do Brasileiro, o São Paulo segue pelo menos cinco passos dados pelo Palmeiras em 2012, ano em que selou sua volta para a Série B:
1 – Jogadores caros que não rendem
O Palmeiras sofreu, com Valdivia, principalmente, e Wesley, como o São Paulo sofre hoje com Luis Fabiano, Ganso e Lúcio.
2 – Técnico x jogadores
Felipão, que deixou o Palmeiras antes da queda, atingia jogadores ao cobrar melhores reforços. Foi assim quando disse em entrevista coletiva "não venham passar para a torcida que eu contratei Juquinha. Tem de assumir essa merda". No São Paulo, pouco antes de ser demitido, Ney Franco disparou contra os jogadores. "Não posso ir lá dar um passe. Tem que ser dividido isso. É só ver o tanto de erros de passe que o time cometeu", afirmou após derrota para o Corinthians.
3 – Diretor x jogador
No Palmeiras, Valdivia vivia se estranhando com o presidente Arnaldo Tirone e o vice de futebol, Roberto Frizzo. Tanto que chegou a desabafar em entrevista: "É difícil você engolir do presidente uma crítica sobre sua vida pessoal. Você pesquisa na internet e o próprio presidente, o diretor está ofendendo". No São Paulo atual, Adalberto Baptista não gostou de ouvir Rogério dizer que o clube parou no tempo, e criticou o goleiro. A partir daí enfrentou um processo de fritura e acabou deixando o cargo nesta quinta.
4 – Brigas no clube
Pancadarias viraram rotina nos finais de semana na sede do Palmeiras enquanto o time rumava para a Série B. No último domingo, um churrasco no São Paulo teve um barraco protagonizado pelo presidente Juvenal Juvêncio e relatos de agressões a três sócios por homens com camisas da torcida organizada Independente.
5 – Clima eleitoral
Enquanto o Palmeiras tentava se livrar do rebaixamento, a política do clube fervia por conta da eleição que ocorreria no início do ano seguinte. Os ataques respingavam no departamento de futebol. A próxima eleição no São Paulo acontece só em abril de 2014, mas as campanhas já estão na rua. Juvenal se divide entre administrar a crise do time e a guerra eleitoral.
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