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Sócio-torcedor do Atlético-MG tem maior índice de crescimento entre 25 clubes

Perrone

26/07/2013 13h15

O programa sócio-torcedor do Altético-MG registrou um crescimento de 341% desde de janeiro, segundo dados do "Movimento Por Um Futebol Melhor", campanha encabeçada pela Ambev para aumentar o número de associados dos times e a venda de produtos das empresas participantes. Em termos percentuais, nenhum plano cresceu tanto, apesar de o Galo não ser quem mais conquistou sócios.

No início do projeto, que dá descontos aos associados em compras, o atual campeão da Libertadores tinha 4.820 membros. Hoje são 21.278. O número, no entanto é inferior ao do rival Cruzeiro, que conta com 29.534 associados e registrou no período 25.511 adesões. O crescimento cruzeirense foi de 320%.

"A boa expectativa da torcida em relação à diretoria, boa comunicação do clube com o torcedor para divulgar o programa e os resultados em campo são os pilares que ajudam a aumentar o número de sócios. No caso do Atlético, houve um aumento muito grande nas últimas semanas com a Libertadores. Eles também criaram um plano mais barato que ajudou", disse ao blog Ricardo Roza, gerente corporativo de futebol da Ambev.´

Também colabora para o Galo ter o maior crescimento, o fato de seu número de associados ser um dos mais baixos entre os grandes no início da campanha.

Veja abaixo o número de sócios que cada participante tinha quando ingressou na campanha e quantos tem agora. Os dados são da Ambev, que afirma ser atualizada quase diariamente pelos clubes.

Internacional: tinha 82.029, tem 102.972 (20.943 novos sócios, crescimento de 25%)

Grêmio: tinha 71.713, tem 72.500 (787 novos sócios, crescimento de 1%)

Santos: tinha 47.594, tem 52.903 (5.309 novos sócios, crescimento de 11%)

Corinthians: tinha 44.235, tem 48.768 (4.533 novos sócios, crescimento de 10%)

Flamengo: não tinha, tem 31.879

Cruzeiro: tinha 7.023, tem 29.534 (22.511 novos sócios, crescimento de 320%)

Palmeiras: tinha 9.526, tem 25.566 (16.040 novos sócios, crescimento de 168%)

Atlético-MG: tinha 4.820, tem 21.278 (16.458 novos sócios, crescimento de 341%)

São Paulo: tinha 5.934, tem 20.277 (14.343 novos sócios, crescimento de 241%)

Fluminense: tinha 12.453, tem 18.179 (5.726 novos sócios, crescimento de 45%)

Vasco: tinha 6.515, tem 15.068 (8.553 novos sócios, crescimento de 131%)

Sport: tinha 10.758, tem 14.525 (3.767 novos sócios, crescimento de 35%)

Santa Cruz: tinha 13.174, tem 13.379 (205 novos sócios, crescimento de 1%)

Ceará: tinha 6.796, tem 8.580 (1.784 novos sócios, crescimento de 26%)

Botafogo: tinha 4.146, tem 8.074 (3.928 novos sócios (crescimento de 94%)

Joinville: tinha 7.175, tem 7.938 (763 novos sócios, crescimento de 10%)

Vitória: tinha 5.167, tem 6.903 (1.736 novos sócios, crescimeto de 33%)

Ponte Preta: tinha 3.109, tem 6.636 (3.527 novos sócios, crescimento de 113%)

Grêmio Osasco: tinha 1.777, tem 5.988 (4.211 novos sócios, crescimento de 236%)

Fortaleza: tinha 4.277, tem 4.518 (241 novos sócios, crescimento de 5%)

Bahia: tinha 5.968, tem 3.393 (declínio de 2.575 sócios) – Não computadas adesões desde a última quinta, quando o clube lançou uma nova fase de seu programa.

Náutico: tinha 4.033, tem 3.153 (declínio de 880 sócios)

Ferroviário: tinha 3.024, tem 3.031 (7 novos sócios)

Portuguesa: tinha 943, tem 985 (42 novos sócios, crescimento de 4%)

América-MG: tinha 360, tem 604 (244 novos sócios, crescimento de 67%)

 

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.