Após licença de Laor, tendência é de que membros da cúpula do Santos deixem cargos à disposição

Depois de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro pedir um ano de licença, alegando motivos de saúde, a tendência é de que membros do Comitê de Gestão do Santos coloquem seus cargos à disposição do presidente em exercício, Odílio Rodrigues.

A medida é vista como uma forma de deixar o dirigente à vontade para colocar homens de sua confiança no órgão que administra o clube.  Caso ele opte pela permanência dos atuais cartolas, dará uma prova pública de que confia nos dirigentes que lá estão.

Além disso, Caio De Stefano e Pedro Luiz Nunes Conceição, afastados do Comitê por Laor, vão desistir de contestar no Conselho Deliberativo a decisão tomada por Luis Alvaro de destituir os dois. Será uma manifestação de boa relação com Odílo.

Faixas de protesto na Vila Belmiro

O presidente interino precisa agir rápido para recompor o Comitê Gestor. Para tomar decisões o grupo precisa de pelo menos cinco membros. Hoje tem quatro na ativa. Mas, como Caio e Pedro ainda não tiveram seus afastamentos homologados pelo Conselho Deliberativo, existe a possibilidade de participarem da próxima reunião para não deixar o clube engessado.  Entre outros assuntos, o Comitê é responsável por aprovar as contratações do clube.

Assim como Laor, Odílio também enfrenta problemas de saúde após sofre uma queda e se machucar com gravidade. Com dificuldades de locomoção, ele despacha de casa, segundo a assessoria de imprensa do Santos.

Com Laor licenciado, o Comitê é formado hoje por Odílio, José Berenguer, Augusto Videira e Luiz Fernando Vendramini Fleury. O comitê pode ter até nove integrantes.