Com bens de presidente sob risco, Botafogo tenta novo acordo na Justiça para dívidas
Excluído no final de julho de acordo na Justiça do Trabalho por falta de pagamento, o Botafogo tenta um novo trato para evitar o risco de bens de seu presidente, Maurício Assumpção, serem penhorados.
O acordo centraliza dívidas de clubes cariocas, destinando 20% de suas receitas para o pagamento dos débitos. Assim, os devedores se e livram do risco de uma enxurrada de penhoras.
Porém, com a exclusão, as execuções fracionadas e retomadas. Nesse caso, os credores podem pedir para que dirigentes respondam com seus próprios bens. Pelo menos um advogado que aciona o alvinegro já pediu a desconsideração da personalidade jurídica, o que implicaria na penhora dos bens do presidente e do vice financeiro do clube, Carlos Alberto Calumby Lisboa.
A Justiça ainda não respondeu ao pedido. Caso o Botafogo faça um novo acordo antes dessa resposta, os cartolas se livram do risco.
A assessoria de imprensa do Botafogo confirma que o clube deixou de pagar sua parte. Mas a Globo continuava fazendo os depósitos referentes ao contrato de transmissão dos jogos da equipe.
Também de acordo com o departamento de comunicação do clube, o juiz responsável pelo caso ofereceu três opções para que um novo trato seja feito e uma delas já foi escolhida. Assim, os advogados botafoguenses acreditam que rapidamente o caso será solucionado. A assessoria informou que o presidente não falaria sobre o assunto. O risco de seus bens serem usados para o pagamento do débito é considerado ínfimo no clube. São aproximadamente R$ 90 milhões em dívidas trabalhistas.
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