Odebrecht é remunerada para dar garantias à Caixa pelo estádio corintiano
Uma empresa da Odebrecht será remunerada por oferecer bens como garantia na operação em que o BNDES emprestará R$ 400 milhões para a construção do estádio corintiano. O pagamento será feito pelo fundo de investimentos que cuida das operações da arena e tem o Corinthians como um dos cotistas.
A Odebrecht Participações e Investimentos, pertencente à construtora do Itaquerão, apresentou garantias corporativas para a Caixa Econômica. O banco tomará o empréstimo junto ao BNDES e fará o repasse para que o dinheiro seja usado para bancar parte das despesas da obra. Segundo um dos envolvidos na operação, é comum empresas cobrarem uma taxa quando oferecem garantias nessas operações. De acordo com a mesma fonte, no caso do estádio corintiano, o valor cobrado pela empresa é menor do que as taxas praticadas no mercado.
O diário oficial desta terça publicou ata da reunião feita pelo fundo de investimentos Arena Itaquera em que o "contrato de remuneração de garantia" foi celebrado. O documento, datado do dia 31 de julho, não entanto, não revela quanto a empresa vai ganhar.
Apesar de a Odebrecht oferecer suas garantias para a Caixa, o Corinthians também apresentou dois terrenos da área de sua sede para garantir que o banco não levará calote. Essas propriedades foram avaliadas em R$ 415 milhões. Também foram dadas como garantia as receitas da arena.
Assim, se não receber o pagamento pelo empréstimo, a Caixa escolhe qual das três opções usará para receber a dívida. Pela ordem, deve preferir as receitas, as garantias dadas pela Odebrecht e, por fim, os terrenos do clube.
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