DIS deve pedir documentos sobre acordos anteriores do Barça por Neymar
A carta do presidente do Barcelona, Sandro Rosell, ao Santos, anexada em ação movida pela DIS e divulgada pelo Blog do Milton Neves, aumentou o imbróglio jurídico envolvendo a transferência do atacante.
O documento confirma na Justiça brasileira a versão espanhola de que 57 milhões de euros foram usados para "outros pagamentos com os quais o FC Barcelona teve que arcar visando resolver acordos anteriores com outras partes. O FC Barcelona não poderia mais cumprir ou executar esses acordos em consequência do contrato de transferência assinado com o Santos FC, de modo que os acordos tiveram que ser acertados pelo FC Barcelona".
A DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, agora deve tentar na Justiça receber os documentos referentes a esses acordos. Fonte ligada à empresa disse ao blog que os advogados irão até o final para descobrir onde foi parar cada centavo da transferência.
A carta não explica quem assinou acordos com o Barça anteriormente. Só que o jogador estava sob contrato com o Santos. Neymar não poderia assinar, e o Barcelona também não poderia negociar, sob pena de ser acusado de aliciamento.
O stafe de Neymar nega que tenha feito negociação anterior à venda efetuada pelo Santos. A DIS, que detinha 40% dos direitos do jogador, não se conforma em receber sua parte apenas em relação aos 17 milhões de euros dados ao Santos, segundo a carta. A empresa alega também que deveria ter sido informada de acordos anteriores envolvendo o jogador.
Representantes do Barcelona afirmam que nos 57 milhões de euros estão comissões para empresários, gastos para monitorar o atacante durante anos e até despesas com a apresentação do atleta.
Enfim, a carta apresentada à Justiça após a empresa pedir a exibição de documentos, não esclarece, deixa mais dúvidas sobre a transferência.
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