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Para dirigente, Santos pode bater Corinthians em público se adotar Pacaembu

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05/10/2013 16h00

O promotor Francisco Cembranelli, membro do Comitê de Gestão do Santos, crê que o clube possa ter média de público superior à registrada pelo Corinthians em casa, se adotar o Pacaembu.

A edição de sexta da Folha de S.Paulo trouxe declaração dele sobre  o clube ter condição de manter uma média entre 30 mil e 40 mil pessoas por jogo na capital. O Corinthians registra no Brasileiro um público médio de 28 mil pagantes como mandante.

Por e-mail, o blog pediu para que ele explicasse o cálculo que o fez acreditar nesses números. "Falava de futuramente usarmos o Pacaembu, se for mesmo transformado numa arena moderna, como muitos dizem. Se acontecer e com uma campanha forte por novos sócios, temos potencial, sim, de manter a ocupação do estádio que tivemos nos jogos em 2011, pela Libertadores, todos com público superior a 30 mil pessoas", respondeu Cembranelli.

Ele também avalia que o Santos possa chegar a 100 mil sócios, perto do número ostentado pelo Inter, agremiação com o maior número de sócios-torcedores no país. "Temos hoje 50 mil sócios e mais de um milhão de torcedores na grande São Paulo. Não acho 100 mil um número tão ousado assim", afirmou o dirigente.

Adotar o Pacaembu como casa é uma das opções estudadas pelo Comitê de Gestão, que também pode optar por um novo estádio no litoral. Só que a possibilidade de mandar a maioria das partidas na capital gera polêmica. Conselheiros tradicionais do clube e que nasceram em Santos são radicalmente contra a ideia.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.