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Peruanos acertaram mais em avaliação sobre Guerrero do que corintianos

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22/10/2013 13h43

 

Guerrero foi motivo de polêmica entre corintianos e peruanos

Na polêmica envolvendo Guerrero, os médicos da seleção peruana golearam os do Corinthians.

Depois de cortarem o atacante antes do jogo com a Argentina, os peruanos reclamaram de notícias publicadas no Brasil sobre a lesão não ser tão grave.

Então, reafirmaram no site oficial da Federação Peruana a gravidade da lesão. Declararam que o jogador se apresentou com sinais de inflamação a tal ponto que não conseguia andar direito. E que Guerrero relatou ter jogado pelo clube sob o efeito de xilocaína para aliviar as dores no pé esquerdo. Ressaltaram que o procedimento poderia agravar a fratura, classificada como fissura pelos alvinegros. Também disseram sobre o risco de o procedimento provocar uma infecção.

"Não tem necessidade de se fazer agora uma cirurgia. Pode ser que mais para a frente precise, mas ele vem jogando. É uma pequena lesão no osso, estava estabilizado. Talvez eles [médicos da seleção peruana] fariam um tratamento diferente, parando o jogador, coisa que a gente achou que não tinha necessidade naquele momento", afirmou na ocasião Julio Stancatti, um dos médicos do Corinthians.

Guerrero teve sua presença cogitada contra o São Paulo. Mas ficou fora depois de um exame constatar inflamação no pé, como havia sido diagnosticado pelos peruanos.

Ele também não encarou o Criciúma. E nem vai pegar o Grêmio amanhã. Nesta terça, contrariando o otimismo incial, o clube anunciou que Guerrero terá que ser operado. E já amanhã. Provavelmente não joga mais neste ano. "Tentamos uma abordagem mais conservadora, mas a lesão se agravou", disse agora Stancati à Folha de S.Paulo. Ponto para os peruanos.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

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