Em mediação, Palmeiras deve alegar desequilíbrio para mudar contrato
Mais do que bater o pé para comercializar 33 mil das 43 mil cadeiras de seu novo estádio, o Palmeiras tentará sair da mediação sobre seu impasse com a WTorre com uma série de mudanças no contrato.
Oficialmente, nenhuma das partes fala sobre o assunto. Mas o blog apurou que advogados consultados pelo clube elaboraram uma linha de ação que tem como objetivo alegar que o compromisso atual é desequilibrado a favor da WTorre. E que, numa parceria de 30 anos, essas desvantagens se tornariam catastróficas para o alviverde. Por isso, uma reforma contratual seria o mais justo. Um acordo em relação à essas modificações agora evitaria que o caso fosse levado para um centro de arbitragem.
Um dos principais pontos de desequilíbrio seria o fato de a construtora poder vender os ingressos pelo preço que quiser e repassar ao clube valores referentes ao tíquete mais barato, em média, na temporada anterior.
Em documento apresentado a seus conselheiros, recentemente, a diretoria alegou que o contrato pode provocar um prejuízo de pelo menos R$ 300 milhões em 30 anos. Estimativas como essas serão usadas durante a mediação na tentativa de uma reformulação contratual.
Por sua vez, a WTorre está disposta a insistir que apenas quer que o contrato seja cumprido. E que ele é o mesmo aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube, ao contrário do que alegam os palmeirenses.
De maneira irônica, executivos da construtora afirmam que o compromisso é desequilibrado, mas desfavoravelmente à empresa. Isso porque só ela paga a conta da construção.
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