Acuado, Ministério do Esporte usa reunião para cobrar outros por segurança
A intenção do Ministério do Esporte em reunião na manhã desta quinta em Brasília é cobrar o Ministério da Justiça, o Ministério Público, a CBF e os clubes para que sejam mais duros no combate à violência nos estádios.
Todos os setores envolvidos estarão representados no encontro, que terá a presença dos ministros Aldo Rebelo (Esporte) e José Eduardo Cardozo (Justiça). O discurso será de que o Esporte fez a sua parte participando da elaboração do Estatuto do Torcedor, mas que os outros entes precisam colaborar. O sentimento no ministério é de que só a pasta é cobrada por soluções.
A pressão aumentou porque a Fifa passou a se preocupar com a repercussão da violência no país da próxima Copa do Mundo. E porque o Ministério cultivou a imagem de protetor dos clubes por se engajar em questões como um novo alívio nas dívidas deles com a União e a volta da venda de cerveja nos estádios.
Pressionado, Rebelo reagiu afirmando que o Estatuto do Torcedor já é suficiente para dar um basta na violência. Seus pares defendem que ele seja claro na reunião afirmando que a polícia precisa prender mais e a Justiça condenar os briguentos. O número de apenas três presos na batalha entre torcedores de Vasco e Atlético-PR, no domingo, é usado no ministério como prova de que outras entidades deixam a desejar.
O desejo de Rebelo é de que a reunião destrave a criação de delegacias especializadas em casos relacionados ao futebol. E de um sistema padronizado no combate de violência baseado no que dá certo no Rio de Janeiro e em São Paulo.
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