Desejo de Mano por Jadson foi ponto de partida para negociação com Pato
Assim que retornou ao Corinthians, Mano manifestou o interesse de contratar Jadson, convocado por ele para a seleção brasileira.
Em janeiro, a ideia de ter o são-paulino não prosperou. Mas na última segunda, no auge da intolerância da torcida corintiana com Pato, Bruno Paiva, empresário de Jadson, resolveu fazer uma nova tentativa para que Mano realizasse seu desejo. Levou o projeto da troca para a diretoria corintiana e recebeu sinal verde para o negócio.
Por três dias, costurou a negociação sem que dirigentes dos dois clubes se encontrassem para evitar atritos. Agiu rapidamente e em sigilo para que torcedores e conselheiros descontentes dos dois lados não atrapalhassem a troca.
Por parte dos corintianos, também havia pressa para se livrar de Pato porque logo que chegou Mano deixou claro que queria definir rapidamente seu elenco. E os cartolas de cara interpretaram que Pato não estava nos planos do técnico já que ele ficava no banco e tinha chances só no final das partidas, como na goleada sofrida diante o Santos. A titularidade de Pato e Ibson na derrota para o São Bernardo foi entendida pela cartolagem alvinegra como a última chance dos dois, o famoso vai ou racha. E rachou.
Havia ainda o sentimento da maior parte dos diretores de que Pato "não entendendeu" o que é o Corinthians e precisava sair.
Juntando as peças do quebra-cabeça a direção corintiana não pensou muito quando ouviu a sugestão de Paiva. Viu nela a chance de fazer, em tempos de vacas magras, uma contratação que agrade seu técnico. E, ao mesmo tempo, dar adeus a um atleta indesejado no clube.
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