Sindicato faz MP voltar a tentar rompimento de clubes com organizadas
Apesar de ver fracassar a tentativa de greve no Campeonato Paulista, o Sindicato dos Atletas conseguiu uma vitória junto ao Ministério Público de São Paulo. Graças a uma representação da entidade ligada aos jogadores, o MP voltará a tentar que os clubes se comprometam formalmente a romper com as torcidas organizadas.
O rompimento foi apresentado ao Ministério Público pelo sindicato como uma medida necessária para a segurança dos atletas. A atitude dos sindicalistas foi a senha para o promotor Roberto Senise retomar os trabalhos por um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) pelo qual os dirigentes se comprometam a não dar ingressos, dinheiro, transporte ou outro tipo de ajuda às organizadas. O descumprimento provocaria multas aos clubes.
No ano passado, Senise tentou a assinatura desse TAC, mas os dirigentes foram escorregadios. Entre outras justificativas, disseram que se um não assinasse os outros também não poderiam assinar. E o Santos foi o primeiro a discordar e o único a assumir que ajuda as uniformizadas, relação que não quer romper.
"Agora temos um fato novo. Recebi uma representação do sindicato que me obriga a chamar os clubes pra voltar a discutir o TAC. É minha obrigação, mesmo sem a greve", afirmou Senise ao blog.
Assim que recebeu o documento do sindicato nesta semana ele comunicou a Federação Paulista, pois a entidade dos atletas queria o acordo para evitar a greve. Como o movimento foi abortado, a FPF nem chegou a responder ao promotor.
Na reabertura do procedimento, Corinthians, que teve o seu CT invadido pelas organizadas no sábado passado, e FPF devem ser os primeiros convocados.
Quando fez a tentativa no ano passado, Senise conseguiu um TAC que, em tese, deixa as uniformizadas mais vigiadas. Porém, ele ainda não foi colocado em prática, contrariando a vontade do MP. "O sistema de identificação dos torcedores na entrada dos estádios ainda não ficou pronto, mas a federação está cuidando disso. Por enquanto, esse TAC não pode ser aplicado, por isso não está havendo cobrança sobre os clubes", afirmou Senise.
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