Candidato, vice do SPFC promete livro de presente para sócio que votar
Julio Cesar Casares, vice-presidente de comunicação e marketing do São Paulo, enviou aos sócios do clube, polêmico material de sua campanha à reeleição ao Conselho Deliberativo do
clube. Faz parte da propaganda eleitoral um vale-livro. A peça é um marcador de leitura que precisa ser apresentado pelo associado no dia da votação para que ele receba de presente do candidato uma obra escrita pelo dirigente.
A ação incomoda a oposição que afirma ser antiético dar brinde para eleitor, ainda mais na boca de urna, apesar de não haver no estatuto são-paulino veto à essa atitude. Os opositores também questionam se Casares usou funcionários do clube para enviar seu material e se vai usar para fazer a distribuição da obra.
Na lei eleitoral brasileira, que não vale para clubes, "é vedada na campanha a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor".
Indagado pelo blog, Casares afirma que além de não ferir o estatuto, considera que não é antiético ofertar o brinde aos eleitores. "Estou fazendo um livro e estou querendo premiar o sócio com um livro autografado por mim, independentemente de que lado ele está na eleição. Não tem problema nenhum, mas faz parte a oposição reclamar. Ele pode ganhar o livro sem votar em mim. Isso estimula o cara a ir votar, não tem problema nenhum se ele votar no outro lado", disse o cartola.
Casares também negou que esteja usando a "máquina do clube" para oferecer o livro. "É uma obra que conta vários cases do marketing do São Paulo e quero dividir isso com o eleitor. É a mesma coisa quando um vereador distribui panfleto sobre suas obras. O livro é uma prestação de contas do que eu fiz no marketing do São Paulo", completou o dirigente e candidato.
A eleição no Morumbi acontece em duas fases. Em 5 de abril os sócios vão eleger 80 novos conselheiros. No dia 16 do mesmo mês, o Conelho Deliberativo escolherá o presidente entre o situacionista Carlos Miguel Aidar e o opositor Kalil Rocha Abdalla.
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