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Pelé depende de aval de patrocinadores para ir à abertura da Copa

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05/06/2014 06h00

O maior jogador da história ainda não sabe se assistirá à abertura da Copa do Mundo em seu país. Pelé depende da agenda que seus patrocinadores vão preparar para ele durante o Mundial para definir se estará no estádio de Itaquera na partida entre Brasil x Croácia, dia 12. A informação é do estafe do Rei.

A definição só deve acontecer no início da semana que vem, às vésperas do jogo inaugural.

Pelé já não esteve presente na abertura e na final da Copa das Confederações. Ele havia sido escolhido como embaixador do Mundial pelo Governo Federal.

A ideia era que Pelé fosse o garoto-propaganda da Presidência da República para mostrar que o Mundial não é só da Fifa, mas também do Governo Federal. Porém, as ausências na Copa das Confederações provocaram desconforto no Palácio do Planalto. Principalmente porque ele não estava na abertura do torneio do ano passado ao lado de Dilma Rousseff, que foi vaiada no Estádio Nacional de Brasília.

Pelé fez três propagandas divulgando a Copa para o Governo Federal e foi só. Os compromissos dele agora são apenas com seus patrocinadores.

Ao contrário do camisa 10 mais famoso de todos os tempos, Lula, que bancou o Mundial no Brasil, diz que já decidiu não participar do jogo de abertura e de nenhuma partida da Copa. Prefere ficar sossegado em casa.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.