Com arena, Corinthians alega superávit de R$ 416,3 mi sem ter essa quantia
Na última segunda, o diretor financeiro do Corinthians, Raul Correa da Silva, apresentou ao Cori (Conselho de Orientação) do clube, o balancete de agosto com um fantástico superávit de R$ 416,3 milhões. Mas, no lugar de palmas e estouro de champanhe ouviu queixas e o pedido para apresentar novo relatório na próxima segunda.
O documento não foi aprovado porque integrantes do órgão discordaram de aparecerem R$ 469,1 milhões como receitas de investimento imobiliário Fundo Arena, apesar de esse dinheiro não ter entrado nos cofres do clube.
Estupenda, a quantia representa o valor atual das cotas que o Corinthians tem no fundo que controla o estádio. O alvinegro é cotista minoritário. Basicamente, tem direito a suas cotas por ter entrado com o terreno. E a participação alvinegra aumentará conforme a obra for paga. Mensalmente, o clube recebe do fundo um informe sobre o valor de suas cotas.
Parte dos integrantes do Cori entende que esse valor não deveria estar num balancete de resultados e que isso só aconteceu para evitar o registro de um enorme déficit. Um dos argumentos é de que, se foi apresentado o valor das cotas, deveria ser registrada também a dívida referente ao estádio.
Por sua vez, a diretoria nega a suposta maquiagem. O novo documento preparado pelo departamento financeiro deve manter a receita não operacional de R$ 469,1 milhões, porém com mais explicações.
Caso não fossem contabilizadas as cotas do fundo referente à arena, o déficit do clube até agosto seria de aproximadamente R$ 45 milhões. Só o departamento de futebol apresentou nos oito primeiros meses do ano um déficit operacional de R$ 18,8 milhões. Ou R$ 4,4 milhões a mais do que a marca negativa registrada no ano passado inteiro.
Assim como o dinheiro referente às cotas do fundo da arena não entrou no Parque São Jorge, as despesas com manutenção e a receita com venda de ingressos também não fazem parte da contabilidade do clube.
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