Para cartolas corintianos, sombra do deputado Andrés afeta menos o time
Praticamente todas as correntes políticas do Corinthians comemoraram a eleição de Andrés Sanchez para deputado federal. Mas os motivos para felicidade são diferentes.
Os aliados do ex-presidente celebram o triunfo pessoal do dirigente, após trabalharem na campanha. Já conselheiros da oposição e cartolas mais ligados a Mário Gobbi estão aliviados. Acreditam que o próximo presidente do clube sofrerá menos com a sombra de Andrés. Avaliam que, trabalhando em Brasília, ele irá menos ao Parque São Jorge.
Atualmente, aliados de Gobbi reclamam da ascendência que Andrés ainda tem sobre funcionários e jogadores. O próprio presidente costuma consultar seu antecessor antes de decisões importantes, como escolha de técnico. Publicamente, Andrés faz questão de dizer que não tem a ver com a administração do futebol corintiano, cuidando apenas do estádio.
A relevância da eleição de Andrés para a oposição pode ser medida pelo fato de nas duas primeiras parciais das prestações de contas do candidato uma empresa do opositor Paulo Garcia aparecer como a principal doadora. O gesto é visto como uma atitude que quem quer Andrés longe da Zona Leste nos próximos anos. A eleição alvinegra deve acontecer no começo de 2015.
Além de esperar Andrés distante, a oposição corintiana analisa que o desempenho do ex-presidente não foi como PT esperava, apesar de ele ser o deputado federal do partido mais votado em São Paulo, passando de 168.800 votos. Isso porque os grandes puxadores de votos tiveram entre 300 mil e 1,6 milhão de indicações.
Atualização
Após a publicação do post, Romeu Tuma Júnior, integrante da oposição corintiana, telefonou para o blog e afirmou que a doação da empresa de Paulo Garcia para a campanha de Andrés é uma posição pessoal, não institucional da corrente opositora no clube.
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