MP não quer jogo com risco de rebaixamento em arena do Palmeiras
O promotor Paulo Castilho, do Ministério Público de São Paulo, encaminhou na última quinta ofício para a CBF pedindo que a partida entre Palmeiras e Atlético-PR, no próximo dia 7, não seja na nova arena palmeirense por questões de segurança. Isso caso o time alviverde ainda tenha risco de ser rebaixado. Ele teme a revolta dos torcedores locais, se a queda acontecer.
Porém, se vencer o Internacional no sábado, e o Vitória perder para o Flamengo, no mesmo dia, o Palmeiras chegará à última rodada do Brasileirão livre da Série B.
Entre os argumentos de Castilho para pedir a mudança estão os fatos de a arena palmeirense não ter grade ou fosso separando o gramado dos torcedores. No documento, ele afirma que, se o local for mantido, há o risco de "revivermos o trágico episódio do estádio Couto Pereira no dia 6 de dezembro de 2009". Naquela ocasião, revoltada com a queda do Coritiba, a torcida do Coxa protagonizou atos de vandalismo.
Caso a mudança não seja feita, o promotor pede que seja tomadas providências, como acomodar a torcida organizada do Palmeiras numa área superior do estádio e cercar o gramado com policiais e cães. No entanto, Castilho lembra que tais medidas não tiram a responsabilidade civil, criminal e desportiva dos envolvidos na organização do jogo, caso algo dê errado.
"O dever do Ministério Público é alertar e prevenir. A Polícia Militar já manifestou apoio à ideia, e acredito que a CBF vai fazer a alteração", declarou Castilho. Segundo ele, a mudança de local, ainda que seja definida só na próxima segunda, não vai ferir o Estatuto do Torcedor. "A única exigência do estatuto é que a venda de ingressos comece até 72 horas antes do jogo", disse ele.
De acordo com o estatuto, poder público, entidades esportivas, como a CBF, e clubes são responsáveis pela segurança nos estádios.
Além de José Maria Marin, presidente da CBF, Paulo Nobre, do Palmeiras, e Marco Polo Del Nero, da Federação Paulista, também receberam o documento.
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