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Semifinal será 2º jogo do Santos sem prejuízo na Vila pela Copa do Brasil

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05/11/2014 06h00

A partida desta noite contra o Cruzeiro pela vaga na final da Copa do Brasil será apenas a segunda do Santos na Vila Belmiro sem prejuízo na competição. A baixa presença de seus torcedores nos jogos do torneio faz o alvinegro do litoral paulista acumular um lucro de apenas R$ 6.247,70 com venda de ingressos no certame, sem contar a comercialização antecipada para a semifinal.

Dos três confrontos realizados em Santos, o time da casa amargou prejuízo em dois. Contra o Princesa do Solimões, a renda líquida (após desconto dos impostos) foi de R$ 32.810 negativos. Diante do Mixto, o clube precisou tirar de seus cofres R$ 12.540,91 para arcar com os gastos referentes ao jogo. Atuando em seu estádio pela Copa do Brasil, o Santos só ficou no azul contra o Londrina, partida em que a renda líquida foi de R$ 10.368,61.

Nas quartas-de-final, em busca de melhor receita, a diretoria levou o duelo com o Botafogo para o Pacaembu e teve lucro de R$ 41.230,00 num espetáculo visto por 14.670 pagantes.

Em quatro jogos como mandante até aqui, os santistas compraram 25.270 ingressos. Em termos comparativos, só na abertura dessa semifinal, o Mineirão recebeu 25.714 pagantes.

Até a publicação deste post, o Santos não havia divulgado quanto arrecadou com a comercialização antecipada de ingressos para o jogo com o Cruzeiro, mas anunciou que os 10.300 bilhetes colocados a venda já tinham sido negociados. Essa quantidade já garante que haverá lucro. O público total pode chegar a 16 mil levando-se em conta camarotes e cadeiras cativas, além de 700 entradas para os mineiros.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.