Após vetar comissão, Corinthians paga por colombiano que viria 'de graça'
O Corinthians vai pagar cerca de R$ 500 mil pelos direitos econômicos do colombiano Stiven Mendoza, que seriam cedidos gratuitamente. O atacante está livre de seu compromisso com o Chennaiyin, da Índia.
A mudança aconteceu porque Mário Gobbi se recusou a pagar cerca de R$ 1 milhão de comissão para o empresário envolvido na negociação. Após um dia de impasse, o gerente de futebol alvinegro, Edu Gaspar, apresentou a nova proposta. O agente aceitava receber cerca de R$ 500 mil de comissão, mas o clube teria que pagar valor semelhante pelos direitos econômicos do atacante. Ou seja, nada mudou financeiramente para o alvinegro. Na prática, o empresário ganhou a queda de braço.
Por causa do imbróglio, o Corinthians esteve perto de desistir da contratação. Mendoza havia assinado o contrato na quinta. Já o presidente do clube colocou sua firma no papel nesta sexta.
O problema aconteceu porque Gobbi só aceitava pagar no máximo 10% do valor total do contrato para o intermediário (o blog não teve acesso ao nome do agente). Mas a pedida correspondia ao comissionamento de aproximadamente 20%.
Isso porque o atacante receberá cerca de R$ 100 mil mensais por quatro anos, além de R$ 100 mil de luvas. Assim, o valor do contrato é de R$ 5,3 milhões. Ou seja, a comissão que Gobbi admitia pagar era de no máximo R$ 530 mil, aproximadamente.
No final das contas, o Corinthians vai desembolsar, entre salários, luvas, comissão e valor dos direitos econômicos R$ 6,3 milhões por um jogador que aprovou no DVD.
Esse não é o primeiro caso recente em que dirigente breca uma operação acertada por Gaspar, homem de confiança de Roberto de Andrade, candidato à presidência apoiado por Andrés Sanchez e que coordena as negociações mesmo sem saber se ganhará a eleição de fevereiro.
O presidente já havia se recusado a contratar o goleiro Danilo, da Chapecoense. Ele também avisou ao grupo de Andrade que não aceitaria vender o jovem Malcom.
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