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De Zico a Sabella: 10 técnicos que foram oferecidos ao Santos

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15/03/2015 10h11

A queda de Enderson Moreira provocou uma corrida de empresários tentando emplacar o substituto do técnico santista. Muitos deles não são nem agentes dos indicados. Foram pelo menos dez nomes rejeitados pela cúpula santista entre indicações de intermediários e de cartolas do clube. Isso sem contar Dorival Júnior e Vagner Mancini, os únicos com quem o clube chegou a abrir negociação. Veja a lista abaixo.

Zico – O técnico do Goa, da Índia, foi prontamente descartado porque os santistas consideram que ele não fez trabalhos expressivos como treinador. O Galinho também não se encaixa na nova política financeira do clube.

Falcão – Rejeitado por não ter uma carreira sólida como técnico.

Alejandro Sabella – Ser considerado caro para os padrões santistas não foi o único obstáculo. Baseados na experiência fracassada de Ricardo Careca no Palmeiras, os santistas avaliaram que é muito arriscado colocar um treinador argentino para treinar uma equipe brasileira. Mesmo sendo ele o atual vice-campeão do Mundo com a seleção de seu país.

Abel Braga – A avaliação é de que mesmo se ele aceitasse receber o que o clube pode pagar (até cerca de R$ 230 mil), o que já seria difícil, o treinador pediria reforços caros num momento em que o Santos quer usar ainda mais suas categorias de base. Isso inviabilizou seu nome de vez.

 Sérgio Guedes – Nem chegou a ser avaliado.

Gilson Kleina – Outro que o currículo não empolgou.

Ricardo Dubrsky – Também foi descartado de cara.

Eduardo Baptista – O treinador do Sport disse a amigos que foi sondado pelo Santos e recusou o convite. A diretoria nega. Afirma que ele foi oferecido ao clube, mas não despertou interesse.

Argel Fucks – O técnico do Figueirense não emplacou dessa vez porque a diretoria preferiu dar oportunidade a Marcelo Fernandes. Porém, parte dos cartolas defende a contratação dele caso o ex-interino não decole.

Guto Ferreira – Bem avaliado, o atual treinador da Ponte Preta deverá ter seu nome analisado, caso Fernandes não sobreviva até o Brasileiro.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.