Venda frustrada de Rodrigo Caio vira munição para oposição do São Paulo
No momento em que enfrenta críticas públicas de seu treinador, a diretoria do São Paulo deu mais munição para a oposição com a fracassada transferência de Rodrigo Caio para a Europa.
Os oposicionistas afirmam que Carlos Miguel Aidar deu com os burros n'água porque não seguiu uma regra simples de seu antecessor. "Só deixe o jogador viajar depois que o contrato de venda estiver assinado e o dinheiro recebido", costuma dizer o ex-presidente Juvenal Juvêncio.
Porém, Rodrigo Caio foi para Valencia e não se acertou com o time espanhol. O clube brasileiro teve que proteger a imagem do atleta, após a imprensa espanhola afirmar que ele não passou nos exames médicos. A informação é contestada pelo São Paulo, que afirma terem sido divergências contratuais que impediram a negociação. A direção tricolor alega que o problema não teve a ver com o São Paulo, mas aconteceu por diferenças entre o estafe de Rodrigo e o Valencia. Assim, os são-paulinos não teriam culpa no episódio, diferentemente do que dizem os oposicionistas.
De Valencia, o jogador foi para Madrid, onde ouviu e reusou proposta de empréstimo feita pelo Atlético, retornando para o Morumbi. Nesse ínterim, enfraqueceu o elenco do São Paulo.
A oposição agora alega que Rodrigo Caio saiu desvalorizado do episódio, quebrou seu ritmo de treinamentos e pode retornar o time abalado emocionalmente.
Independentemente disso, a fracassada operação dá margem para mais reclamações do treinador Juan Carlos Osorio, que critica o desmanche promovido pelo clube. Ele não perdeu o jogador de vez, mas sofreu com uma baixa temporária e desnecessária. Não é demais lembrar que outros atletas já fizeram exames médicos para clubes estrangeiros sem sair do Brasil. E que as facilidades tecnológicas permitem serem concretizadas transações sem que o atleta precise viajar.
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