União de times para reduzir diferença para Corinthians e Fla na TV fracassa
O movimento de clubes da Série A que pregava a união dos times para negociar a prorrogação do atual contrato de transmissão do Brasileirão fracassou. As negociações estão sendo feitas individualmente, e os que não concordam com a proposta da emissora estão ficando isolados.
Negociar em conjunto era uma forma de tentar diminuir a diferença entre a cota que os demais times recebem para o que ganham Corinthians e Flamengo.
Santos e Grêmio pregam a união e agora estão entre os poucos que avisaram a Globo que não vão prorrogar o acordo nos moldes oferecidos inicialmente. Na outra ponta, o Corinthians foi um dos primeiros a acertar a renovação. Flamengo e Vasco estão entre os que gostaram do que ouviram da Globo, que precisa da assinatura de todos os integrantes da primeira divisão.
O contrato terminaria em 2018 e está sendo prorrogado até 2020. Inicialmente, a Globo ofereceu menos do que paga atualmente aos times. Em compensação, propôs uma antecipação que varia de acordo com o time. Um dos valores oferecidos é de R$ 30 milhões.
"Não sei o que os outros clubes vão fazer, mas nós decidimos não aceitar a renovação. Vamos deixar para conversar em 2018 quando termina o contrato", declarou o presidente do tricolor gaúcho, Romildo Bolzan Junior. "O Santos não vai assinar a prorrogação, não nesses moldes. Só se fizerem uma proposta que nos agrade", disse Modesto Roma Júnior, presidente santista.
Outro clube que defendia a união, o Atlético-MG, também não assinou, mas está indeciso.
Para quebrar a resistência dos cartolas, pelo menos em alguns casos, a Globo mudou a proposta inicial, aumentando o valor a ser pago.
Leia também:
– Globo ajuda Corinthians a resolver pendência de R$ 30 milhões no fim de ano
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