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Prass merece estátua e lugar entre os quatro maiores goleiros do Palmeiras

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03/12/2015 00h33

Nada mais justo do que Fernando Prass ter o privilégio e a responsabilidade de bater o último pênalti do Palmeiras na decisão da Copa do Brasil. Ninguém mais do que ele merecia ser o herói da conquista alviverde.

Antes mesmo de pegar um pênalti nesta quarta e acertar sua cobrança, ele já merecia ser lembrado como principal jogador da campanha palmeirense pelas defesas que fez durante o torneio, como no lance de Fred, no fim do segundo jogo da semifinal contra o Fluminense ou como fez pelo menos três vezes na primeira partida da decisão diante do Santos.

Se já era admirado, nesta quarta ele ganhou status de mito alviverde. Protagonizou uma daquelas histórias que serão passadas de geração para geração de palestrinos.

Pelo conjunto de sua obra desde que desembarcou no Palmeiras, Prass já merece uma estátua na nova arena do clube. E, tranquilamente, faz jus a estar na lista dos quatro maiores goleiros da história alviverde. Só Marcos, Leão e Oberdan Cattani podem concorrer com ele.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.