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Quatro pontos positivos para o São Paulo com a aposentadoria de Rogério

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07/12/2015 09h38

 A olho nu, o São Paulo só tem a lamentar a aposentadoria de um dos maiores (para muitos o maior) ídolo de sua história. Mas, há também aspectos positivos com a despedida do Rogério Ceni. Veja quatro abaixo.

1 – Novos líderes

A liderança de Rogério naturalmente impedia o surgimento de novos líderes no elenco. Mesmo jogadores com muito tempo de casa ou grandes reforços acabavam ofuscados pelo goleiro. Um dos exemplos é o do ex-meia Ricardinho, que era líder no Corinthians e não passou perto de ter o mesmo status no Morumbi.

2 – Faltas

Perder a precisão de Rogério nas cobranças de falta é um estrago. Mas, em compensação, agora outros cobradores terão mais liberdade para mostrarem o que sabem e se aprimorarem. Ganso, se ficar, é um deles. O time terá mais opções.

3 – Política

Com a aposentadoria do ídolo, o São Paulo ganha um personagem de peso que pode cobrar os cartolas e apontar caminhos. Dificilmente a torcida não estará ao seu lado.

4 – Conhecimento

Seja como técnico ou dirigente, o que Rogério decidir fazer relativo ao futebol depois de se retirar dos gramados tem grande chance de dar certo pelo conhecimento que ele demonstrou durante a carreira. Ceni pode ser muito útil ao clube numa nova função.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.