Empresa de coordenador de seleções sofre derrota para Palmeiras na Justiça
Palmeiras 1×0 Gilmar Rinaldi. Esse é o placar momentâneo da disputa na Justiça envolvendo o clube e a empresa do coordenador de seleções da CBF.
O alviverde saiu na frente porque, em primeira instância, a Justiça julgou improcedente a ação movida pela Gilmar Marketing Assessoria e Serviços Esportivos, que tem o cartola como principal sócio, e pela Ferreira Representações Profissionais, para cobrar do alviverde R$ 292.541,61 para cada uma. A cobrança se refere à participação nos direitos econômicos de Vagner Love.
Porém, a decisão foi de que os autores da ação não apresentaram provas de que a dívida existe. As duas empresas já entraram com recurso.
No processo, a Gilmar Marketing e a Ferreira Representações alegam que tinham direito a 40% (divididos entre as duas) do valor integral que o Palmeiras arrecadasse com a venda de Love para o CSKA. Acontece que na transferência do atacante, o clube brasileiro assegurou o direito de receber 10% do lucro obtido pelos russos em caso de revenda do jogador. As duas empresas afirmam, então, que Love foi vendido para o Flamengo com lucro de US$ 6.285.500. Assim, entendem que têm direito a dividir 4% desse valor, já que o Palmeiras ficaria com 10% dessa quantia.
Mas o Palmeiras argumentou na ação que em 2009 fez um contrato para receber Love por empréstimo e alterou a sua participação no lucro em uma futura venda para 5%. Como o acordo inicial previa que as duas empresas teriam uma fatia se o Palmeiras recebesse 10% do lucro, esse direito ficou extinto.
A defesa palmeirense também alegou que o Flamengo devolveu Love para o CSKA por não conseguir pagar o combinado. Assim, não houve venda e não há lucro a ser repartido.
Em sua sentença, o juiz Edwart Albert Lancelot D C Caterham Wickfield afirmou que a empresa de Rinaldi e a Ferreira Representações não apresentaram prova idônea de que foi feita a venda de Love do CSKA para o Flamengo.
"Nós já recorremos e apresentamos a prova de que a venda aconteceu", disse ao blog Diogo Lima de Souza, advogado da empresa de Gilmar, que segue como sócio da firma, apesar de seu cargo na CBF. "Ele não atua mais como empresário, está afastado das atividades da empresa, então não há conflito. O Gilmar tinha créditos a receber por sua atuação anterior à atividade atual, não existe motivo para ele desistir desses créditos", completou o advogado.
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