Vice do Palmeiras ganha força eleitoral com a Crefisa
O mandato de Paulo Nobre, que não pode se reeleger à presidência do Palmeiras, termina no final deste ano, e o clube já vive clima eleitoral. Maurício Precivalle Galiotte, primeiro vice, e Genaro Marino Neto, segundo vice, são apontados como candidatos a receber o apoio do atual presidente para disputar a eleição.
Nos últimos dias, os apoiadores de Galiotte passaram a usar a Crefisa na campanha para defender a candidatura dele. O argumento é de que o primeiro vice é hoje quem no clube se relaciona melhor com os donos da empresa e também da FAM, patrocinadoras alviverdes. E que sua vitória no pleito seria vital para a renovação do contrato. O atual vínculo foi assinado em janeiro de 2015 com validade de dois anos. Assim, a renovação seria feita após a eleição.
Publicamente, os donos da Crefisa e da FAM não falam sobre a votação no Palmeiras, mas, internamente, o discurso é de que se Maurício for eleito, a empresa seguirá no clube.
O dirigente se aproximou da parceira em meio à crise de relacionamento entre o casal José Roberto Lamacchia e Leila Pereira com Nobre. Enquanto o presidente palmeirense se afastou dos patrocinadores, o vice passou a trabalhar para desatar os nós da relação. Tanto que no aditivo contratual assinado recentemente, após a suspensão do pagamento por parte das duas empresas, só aparece a assinatura de Maurício pelo clube. Na Crefisa, ficou a impressão de que o presidente não quis assinar para ratificar seu distanciamento dos parceiros.
Procurado, Maurício disse que o blog deveria falar com a assessoria de imprensa do clube, que respondeu que "assuntos administrativos e estatutários do Palmeiras não são discutidos no Blog do Perrone".
Além de ter a simpatia dos patrocinadores, Maurício é visto no clube como o preferido do ex-presidente Mustafá Contursi, que também ajudou a solucionar o último impasse com as parceiras. O vice é definido no Palmeiras como um dirigente que segue filosofias semelhantes às do ex-presidente. Principalmente em relação a priorizar o corte de gastos.
A proximidade dele com Contursi pode gerar rejeições e rachar a situação, na avaliação de integrantes da atual gestão. Isso apesar de a atual diretoria ter sido eleita com apoio de Mustafá.
Nobre não se posicionou sobre a sucessão. No cenário atual, existe a possibilidade de duas chapas originárias da diretoria se formarem, uma com Maurício e outra com Genaro.
Na oposição, já existe pelo menos um pré-candidato, Roberto Frizzo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.