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Oposição tenta aprovar voto de desconfiança contra Leco no SPFC

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02/06/2016 16h06

Conselheiros do grupo oposicionista Força São Paulo protocolaram no Conselho Deliberativo uma moção de desconfiança contra o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O documento afirma que o dirigente desrespeitou o conselho ao manter em sua diretoria Ataíde Gil Guerreiro, que teve seu mandato cassado pelo órgão.

Guerreiro perdeu o cargo de conselheiro por causa da acuação de ter agredido o então presidente são-paulino Carlos Miguel Aidar. Ele chegou a anunciar seu pedido de demissão do cargo de diretor de relações institucionais após a punição, mas o presidente não aceitou a saída. Alvo de críticas de opositores e até de alguns situacionistas, Ataíde tinha sido afastado da vice-presidência de futebol e nomeado para a direção de relações institucionais. Para ser diretor não é obrigatório fazer parte do conselho.

A moção vai ser encaminhada para votação no conselho, porém, a sessão só pode ocorrer com quórum de 75% dos conselheiros. Se for aprovada, ela funcionará na prática como um voto de desconfiança ao presidente.

"Foi uma afronta ao conselho o Leco reconduzir o Ataíde àdiretoria, e um dos objetivos do nosso grupo é promover a volta da soberania do conselho", disse ao blog Eduardo Teixeira de Barros, coordenador do Força São Paulo. Entre seus membros, o grupo tem conselheiros que apoiavam Aidar.

Além da situação de Ataíde, a moção de desconfiança cita também o fato de o presidente não ter tomado medidas contra seu assessor Rodrigo Gaspar, que usou rede social para criticar Michel Bastos e Rodrigo Caio em momento de crise do time.

Por meio da assessoria de imprensa do clube, Leco informou que não comentaria o assunto.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

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