Quatro fatores que fazem o SPFC resistir à pressão contra Gomes
A diretoria do São Paulo sofre forte pressão de conselheiros para demitir já o técnico Ricardo Gomes e contratar um substituto de peso com medo do risco de rebaixamento no Brasileirão. E também pelo receio de que uma troca no final do ano atrase o planejamento para 2017.
Até parte pequena dos diretores é favorável à mudança imediata. Porém, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, bancou publicamente a permanência do técnico até o final de 2016. Além disso, internamente, em nenhum momento ele sinalizou com a possibilidade de fazer a mudança agora. O dirigente nem chegou a conversar com o superintendente de futebol tricolor, Márco Aurélio Cunha, sobre uma possível troca. Quatro fatores explicam porque a diretoria resiste à pressão para afastar Gomes. Confira abaixo.
1 – Na avaliação de parte dos dirigentes, o principal problema da equipe não é o técnico, mas jogadores que não estariam comprometidos com o clube da maneira que deveriam e outros que não rendem o esperado.
2 – A situação em relação a possibilidade de rebaixamento não é considerada desesperadora no Morumbi. Assim, a análise é de que não há a necessidade de uma atitude drástica como a troca de treinador, pelo menos agora.
3 – É consenso entre os dirigentes que o trabalho de Gomes está abaixo do esperado. Porém, existe o entendimento de que ele precisa de mais tempo para evoluir e também para ser avaliado com justiça.
4 – Um novo técnico começaria seu trabalho praticamente do zero e precisaria de tempo, artigo escasso na reta final do Brasileirão, para se adaptar. Haveria o risco de ele nem conseguir colocar seus planos em prática.
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