Oposição do Palmeiras e Crefisa se aproximam
Um jantar no requintado restaurante Fasano em São Paulo, no domingo retrasado, selou a aproximação dos donos da Crefisa com a oposição palmeirense.
Intermediado por Arnaldo Tirone, o encontro teve, além das presenças do ex-presidente e dos empresários José Roberto Lamacchia e Leila Pereira, a participação de membros da UVB (União Verde e Branca), importante grupo oposicionista do Palmeiras e que tem como um de seus líderes Wlademir Pescarmona.
As duas partes falaram de seus planos para o clube, mas não ficou fechado, pelo menos por enquanto, um apoio formal da UVB à presidente da empresa, Leila. Ela tenta se candidatar ao Conselho Deliberativo, mas teve sua candidatura impugnado por suposta irregularidade. A impugnação, assinada no final do mandato de Paulo Nobre, se sustenta na acusação de um documento que aumentaria ilegalmente o tempo da empresária como sócia do clube para que ela atingisse o prazo mínimo como associada para poder se candidatar. Ela nega a irregularidade.
Hoje, a posição da UVB é de apoiar a legalidade e a apuração dos fatos. Mas os líderes do grupo entendem que seria desastroso perder o apoio da Crefisa. Há o temor no clube de que o casal desista de patrocinar o Palmeiras por causa do imbróglio.
Conselheiros de diferentes correntes entendem que Leila ajuda mais financeiramente o alviverde do que Nobre. A alegação é de que ela não recebe o dinheiro que coloca no clube de volta, com correção, caso do ex-presidente. E que a Crefisa não precisa do Palmeiras para ganhar visibilidade, pois investe fortemente em patrocínio na Globo.
Já a diretoria sustenta que as empresas do casal aceitaram pagar o que acham justo pelo patrocínio na camisa alviverde. Assim, não há caridade. As contratações bancadas pelos empresários são atreladas aos contratos de anúncio.
A situação é um teste para o presidente Maurício Percivalle Galiotte, que se elegeu tendo como um dos trunfos justamente o bom relacionamento com a Crefisa.
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