Como derrota para o Palmeiras virou munição política no São Paulo
A derrota por 3 a 0 para o Palmeiras no último sábado alimentou a fogueira política no São Paulo, que terá eleição presidencial em abril. A temperatura aumentou logo depois do clássico em um grupo de troca de mensagens formado por conselheiros.
Opositores criticavam o time e o planejamento da diretoria para a temporada. Um deles pediu para Marco Aurélio Cunha, ex-diretor executivo de futebol na atual gestão, dar a sua opinião. O goleiro Denis, a contratação de Douglas, a defesa e a suposta dependência em relação a Cueva tinham sido alvos de críticas.
Atualmente trabalhando na CBF, como coordenador de futebol feminino, Cunha não se esquivou. Pelo contrário, chegou disparando. Disse que bastou uma derrota dura para haver aproveitamento político. Afirmou ainda que continua vendo um ótimo trabalho e falou para os opositores aproveitarem porque serão poucas as chances de falar mal (do time), além de pedir para que não misturem política e futebol.
"Quando ganhou do Santos na Vila, ninguém apareceu, nem para elogiar. Transferir para a gestão o resultado do jogo é que diminui o poder de análise", declarou Cunha ao blog, resumindo o que afirmou durante a discussão.
Os oposicionistas que fizeram as críticas não foram localizados para falar a respeito do assunto.
Sobre Denis, o ex-diretor admitiu a falha do goleiro no terceiro gol, mas não no golaço de cobertura feito por Dudu. Para ele, a pintura foi mérito do palmeirense, que aproveitou uma brecha dada pelo estilo de jogo são-paulino, com o goleiro adiantado para facilitar a saída de bola.
O episódio ilustra como a disputa eleitoral pode respingar no time.
Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que tenta a reeleição, e José Eduardo Mesquita Pimenta são os candidatos.
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