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Talento individual + força coletiva = igual a outra vitória do Brasil

Perrone

28/03/2017 23h42

O Paraguai foi um adversário complicado na Arena Corinthians, apesar da derrota por 3 a 0. Teve pouco apetite ofensivo, mas foi faminto na marcação. Diminuiu espaços para a seleção brasileira e poderia ter dificultado muito mais as coisas. Não complicou por causa da combinação entre organização tática e talento individual, que já se tornou uma característica da equipe comandada por Tite.

Foi a disciplina tática que permitiu ao volante Paulinho (ele mais uma vez) apoiar o ataque sem comprometer a defesa e ajudar na abertura do placar. Os talentos do ex-corintiano e de Philippe Coutinho para se virar sem espaço completaram o lance que culminou com o primeiro gol brasileiro.

Também organizado taticamente, o Paraguai não se desesperou e nem abriu a porteira. De quebra viu seu goleiro defender um pênalti cobrado por Neymar, que na base do talento individual fez o segundo do Brasil. Os brasileiros  buscaram o gol sem abrir buracos que permitissem o contra-ataque paraguaio.

No final, após receber de Coutinho, Paulinho, de novo, serviu com maestria Marcelo, autor de mais um golaço da equipe de Tite. Assim, um jogo que poderia ser suado terminou com o folgado placar de 3 a 0 em mais uma demonstração de como a aplicação tática favorece os jogadores habilidosos dessa seleção.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.