Promotor apresenta denúncia contra chilenos que brigaram em Itaquera
Atualizado às 17h19
O promotor Paulo Castilho vai apresentar nesta quarta denúncia contra torcedores da Universidad de Chile acusados de cometerem uma série de crimes na Arena Corinthians na semana passada durante jogo pela Copa Sul-Americana.
Eles serão denunciados por associação criminosa (de um ano a três anos de prisão), lesão corporal leve (de três meses a um ano), agressão a policiais militares, dano qualificado (de seis meses a três anos e multa), depredação do estádio alvinegro e resistência à prisão (de um ano a três anos).
Na última sexta-feira, a Justiça determinou que 23 torcedores chilenos poderiam pagar fiança para não permanecerem presos, mas ficariam impedidos de sair do Brasil até a resolução do caso, após serem indiciados sob a acusação de cometerem diversos crimes na arena corintiana. Agora a Justiça vai definir se acata a denúncia do Ministério Público. Se isso acontecer, eles passarão à condição de réus.
Ao blog, Castilho afirmou que pedirá que os torcedores cumpram todas as penas a que eventualmente forem condenados em regime fechado desde o início.
O promotor considerou branda a decisão do juiz Rubens Pedreiro Lopes de permitir o pagamento de fiança aos acusados. "Fiquei decepcionado. Perdemos uma chance de mostrar que no Brasil somos intolerantes com atitudes como as desses torcedores. Eles vieram para cá com o objetivo de promover tumulto, brigar, depredar. Afrontaram nossa soberania e conseguiram o direito de ficar em liberdade. Foi desmoralizante para a Justiça brasileira", declarou Castilho.
Na opinião do promotor, os 23 chilenos deveriam ter sido mantidos presos pela gravidade das acusações combinadas com o fato de não terem "vínculo com o distrito da culpa", já que moram em outro país.
O blog conversou com o promotor no início da noite desta terça e não conseguiu localizar o juiz responsável por permitir o pagamento da fiança antes da publicação deste post.
Atualização
Ao apresentar a denúncia, Castilho pediu a prisão preventiva de 24 torcedores chilenos e o arresto dos bens dos acusados ou um depósitos judicial no valor de R$ 10 mil para cada torcedor a fim de que seja garantida a reparação de danos causados.
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