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Para conselheiros do São Paulo, Ceni é o menos culpado por má fase

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28/06/2017 08h07

Rogério Ceni não é o principal culpado pelos maus resultados do São Paulo. Uma série de fatores atrapalha o trabalho do treinador, por isso demiti-lo agora seria uma injustiça. Esse é o pensamento da maioria dos conselheiros do São Paulo. Essa forma de pensar evita a pressão interna na diretoria para demitir o técnico.

A maior parte dos membros do conselho entende que existem falhas estruturais que precisam ser resolvidas para melhorar as condições de atuação do ex-goleiro. A troca do preparador físico José Mário Campeiz é uma delas. Desde maio há pressão por sua demissão.

Os conselheiros também abraçam a tese defendida por Vinícius Pinotti em reunião com eles na última segunda de que existem jogadores descompromissados com o time e que quem não se enquadrar deverá deixar o Morumbi.

Outro argumento é de que as recentes vendas e contratações de jogadores também dificultaram a missão de Ceni. A aposta é de que quando os reforços se entrosarem com o restante do time o rendimento irá melhorar.

Com o apoio da maioria do conselho, Rogério garante o tripé fundamental para sua manutenção no cargo. Ele tem também o apoio público da diretoria e da principal organizada são-paulina, a Independente.

 

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.