Volta de Felipe Melo gera incertezas na comissão técnica do Palmeiras
A reintegração de Felipe Melo gera incertezas na comissão técnica do Palmeiras. Pelo menos parte dela tem dúvidas em relação a como o volante vai se comportar diante da rotina de não ser escalado.
O temor é de que no início ele seja comportado, mas que se revolte com o não aproveitamento e a partir daí repita, ainda que internamente, os ataques que fez a Cuca em áudio, impedido um ambiente sadio no vestiário palmeirense.
Nesse cenário, as palavras de arrependimento do jogador, que afirmou em entrevista coletiva que o áudio no qual chamou o técnico de mau caráter não representa seu pensamento verdadeiro, são vistas como voláteis, podendo ser apagadas dependendo do que acontecer com o atleta nos próximos meses.
E há a certeza de que as chances de ele ser aproveitado são remotas. Se Melo já era visto como um jogador que não se encaixava nas exigências táticas de Cuca, a situação piorou para o meia agora que o técnico definiu uma nova forma de jogar. A conclusão do treinador é de que para furar esquemas rígidos de marcação ele precisa de quatro meio-campistas que tenham facilidade para manter a posse de bola e que se movimentem muito a fim de encontrar espaços. A análise é de que falta essa mobilidade para o jogador reintegrado.
O sentimento de ao menos parte da comissão técnica é de que Felipe volta justamente no momento em que Cuca encontrou o caminho das pedras para uma campanha mais regular no Brasileiro e depois de superada uma das fases mais delicadas desde o seu retorno. Havia a desconfiança na comissão de que o grupo de trabalho comandado pelo técnico seria demitido em caso de derrota para o São Paulo, mas o Palmeiras venceu o clássico.
Apesar das ressalvas, toda a comissão técnica decidiu não contestar a decisão da diretoria, que reintegrou Felipe Melo principalmente para evitar uma disputa na Justiça. O jogador poderia entrar com uma ação exigindo a rescisão contratual e o pagamento de seus salários até o fim do contrato alegando descumprimento do compromisso por parte do empregador e assédio moral.
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