Justiça quer ouvir CBF antes de decidir sobre liminar para afastar direção
A Justiça do Rio de Janeiro quer ouvir a defesa da CBF antes de decidir sobre o pedido de afastamento da diretoria da entidade feito pelo Ministério Público em caráter liminar (até que o caso chegue ao final). Em decisão publicada no último dia 22, o Juizado Especial do Torcedor deu dez dias para a confederação se manifestar. Porém, não está especificado quando começa a contar o prazo.
A liminar foi pedida pelo promotor Rodrigo Terra para quem a CBF desrespeitou a Lei Pelé ao marcar assembleia em março sem convocar os clubes para mudar o peso dos votos nas eleições da entidade. Na ocasião, ficou decidido que o voto das federações passam a ter peso três. Para os clubes da Série A do Brasileiro foi dado peso dois e peso um para os integrantes da Série B.
Antes, votos de entidades estaduais e times da primeira divisão tinham peso igual. Os clubes da Série B não votavam. Com a mudança, a CBF manteve o poder de decisão concentrado nas federações, apesar de incluir mais times no colégio eleitoral.
Terra contesta a decisão da Justiça e diz não haver previsão legal para a exigência de que a confederação seja ouvida antes da análise do pedido de liminar. Porém, o promotor não irá recorrer, o que atrasaria a decisão.
Ao pedir o afastamento de Marco Polo Del Nero e seus diretores, ele pede também que seja nomeado um interventor para dirigir a confederação. O promotor também que o afastamento definitivo da diretoria e a anulação dos efeitos da reunião.
Por sua vez, a CBF alega que a convocação e a realização da assembleia contestada seguiram todas as exigências legais.
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