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Rotina de troca de técnicos no Palmeiras ajudou Cruzeiro a manter Mano

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21/10/2017 04h00

O histórico palmeirense de trocas de treinadores na mesma temporada nos últimos anos pesou a favor da decisão de Mano Menezes de renovar contrato com o Cruzeiro, conforme apurou o blog.

Desde 2013, com Gilson Kleina, o alviverde não completa uma temporada sem mudar de treinador. Em 2017, o interino Alberto Valentim é o terceiro a comandar a equipe, que contou antes com Eduardo Baptista e Cuca.

Tal rodízio no comando não combina com os planos de Mano, defensor da tese de que os treinadores precisam de tempo para atingir os resultados esperados. Nesse ponto, o Cruzeiro falou a mesma língua que ele ao oferecer contrato até dezembro de 2019.

O atual campeão da Copa do Brasil avaliou que seria mais interessante dar continuidade a seu trabalho do que começar do zero em outro clube. Ainda que esse clube fosse o Palmeiras, que com a ajuda das parceiras Crefisa e FAM é um dos clubes do país com mais poder de fogo para contratar.

Mano ouviu da diretoria cruzeirense que seus pedidos por reforços serão atendidos e que o time na próxima temporada será competitivo. Além disso, recebeu considerável valorização financeira.

Nesse cenário, o técnico avaliou que não seria hora de mudar de ares.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.