Envio de R$ 200 mil de agente para Corinthians tem novas investigações
A transferência de R$ 200 mil do empresário Carlos Leite para os cofres do Corinthians será alvo de novas investigações no clube. A Comissão Eleitoral estuda um pacote de medidas para tentar esclarecer o episódio. Há também a possibilidade de o assunto virar alvo do Conselho Deliberativo.
De acordo com Miguel Marques e Silva, presidente da comissão, o órgão analisa convocar o presidente Roberto de Andrade e o diretor financeiro à época da operação, Emerson Piovezan, para falarem sobre o caso. A principal meta é ouvir da diretoria porque o depósito foi feito. Segundo Silva, funcionária do clube afirmou que o dinheiro foi enviado para regularizar a situação de sócios inadimplentes, como revelou o blog. Assim, eles poderiam votar na eleição presidencial marcada para 3 de fevereiro.
No entanto, Leite afirma que fez um empréstimo com contrato de mutuo ao clube e não sabe como a verba foi utilizada. Já Piovezan nega que o Corinthians pegou essa quantia emprestada junto ao empresário de Cássio, Fágner e Camacho. Pelo menos por meio do departamento financeiro.
A comissão está disposta a indagar ao presidente do clube se ocorreu o empréstimo sem a ciência de Piovezan. Em caso positivo, a ideia é solicitar uma cópia do contrato. Se foi tomado dinheiro emprestado para regularizar a situação de parte dos sócios inadimplentes, a direção terá que explicar porque deu privilégio a uma parcela de sócios. Também terá de se defender da suspeita de mau uso do dinheiro corintiano.
Por meio da assessoria de imprensa do clube, o blog indagou por e-mail a Andrade se o empréstimo foi realizado. Até as 23h43 desta sexta não havia obtido resposta.
Os conselheiros que cuidam do caso gostariam de ouvir Leite pessoalmente, mas não têm poder para convocar o agente já que ele não é associado do Corinthians. "Não sou obrigado a ir, mas se me chamarem eu vou", disse o empresário ao blog. Ele declara estar interessado em elucidar o assunto.
A movimentação financeira foi descoberta porque a comissão eleitoral passou a investigar quem havia pago pela quitação de taxas referentes a sócios inadimplentes. O órgão decidiu que o desconto dado pela diretoria é considerado anistia, que é proibida pelo estatuto alvinegro a partir de 12 meses antes da eleição.
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