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Mesmo com 'chapéu' do Palmeiras, Raí é elogiado em atuação por Scarpa

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19/01/2018 04h00

Raí saiu ileso da operação em que o São Paulo perdeu Gustavo Scarpa para o Palmeiras. Apesar da derrota diante do rival, o diretor executivo de futebol são-paulino tem sido elogiado por cartolas tricolores devido sua atuação no episódio.

O blog ouviu três membros do Conselho de Administração do clube. Todos elogiaram o ex-jogador.

Os aplausos a Raí são motivados principalmente pelo argumento de que ele não aceitou entrar em leilão pelo meia. Assim, não correu o risco de fazer o clube assumir uma dívida incompatível com sua situação financeira.

Nem o fato de o Palmeiras ter conseguido levar o jogador sem dar um centavo ao Fluminense, apostando em decisão da Justiça do Trabalho favorável à rescisão contratual por conta de atrasos, pesa contra o ex-craque. Os mesmos cartolas afirmam que Raí teve uma postura ética ao tentar negociar com o Fluminense, apesar de conversar também com a OTB, empresa que cuida dos interesses de Scarpa.

A diretoria da equipe carioca chegou a apontar o São Paulo como favorito para ficar com o meio-campista. Mas o Palmeiras atropelou o rival e anunciou a contratação sem entrar em acordo com o Flu. No entanto, o discurso são-paulino é de que o "chapéu" não pressiona Raí.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.