Topo

Perrone

Opinião: Andrés usa bola de segurança ao contratar Ralf

Perrone

13/02/2018 08h55

Na primeira contratação na nova era de Andrés Sanchez na presidência, o Corinthians optou por uma bola de segurança ao trazer Ralf.

Não que seja certeza que o volante terá o mesmo sucesso de sua passagem anterior, quando foi um dos mais importantes jogadores nas conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2012. Pelo contrário, será natural uma queda física provocada pelo passar dos anos, o que pode comprometer o desempenho do "cão bravo".

A segurança, nesse caso, vem, na opinião deste blogueiro, da confiança em que ao contratar Ralf a diretoria estaria agradando a torcida. Se a sintonia com os torcedores é importante para todo presidente do clube, imagine para quem sofreu tentativa de agressão por parte de alguns torcedores em sua posse?

Era importante para Andrés trazer um reforço simpático à torcida. Claro que não é só isso. Ainda se não for o mesmo de outrora, a tendência é que Ralf seja útil ao time. É difícil imaginar que ele não vá ser pelo menos um bom reserva.

A julgar pelo histórico de Sanchez, responsável por colocar Ronaldo e Roberto Carlos no Parque São Jorge, é possível imaginar ainda uma contratação mais impactante para o ataque. O bom relacionamento dele com os empresários Giuliano Bertolucci e Kia Joorabchian pode ajudar nessa missão.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.