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Presidente santista diz ter número de celular exposto e sofre pressão

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09/05/2018 04h00

Os dias seguintes à goleada de 5 a 1 sofrida diante do Grêmio, no último domingo, têm sido de cobranças para a cúpula santista. As queixas são feitas por conselheiros e torcedores. Para piorar, o presidente José Carlos Peres e seu vice, Orlando Rollo, reclamam que os números de telefones celulares deles foram expostos em redes sociais.

Rollo disse ao blog ter sofrido ameaças de morte, entre outros incômodos. Já Peres, segundo a assessoria de imprensa do clube, sofreu, principalmente cobranças para contratar um meia para o time. Também conforme informou o departamento de comunicação do alvinegro, na tarde desta terça, o presidente tentava identificar a origem do vazamento para tomar providências na Justiça. Ele deve trocar o número de telefone.

Por sua vez, Rollo declarou que o responsável por espalhar os números telefônicos já foi identificado, mas não soube dizer quem é o suspeito. "O caso está com o departamento jurídico. Os que ameaçaram também já foram identificados e vão ser processados", afirmou o vice-presidente.

A pressão pela chegada por um meia também é feita por conselheiros. Assim como torcedores, eles entendem que a diretoria demora para resolver o que consideram um dos principais problemas da equipe. Ao final da última temporada, o time perdeu Lucas Lima para o Palmeiras.

Em fevereiro, Peres chegou a declarar que talvez acabasse com a carência em dez dias. O argentino Zelarayán, do mexicano Tigres, e Camilo, do Internacional, estão entre os atletas tentados. No começo do ano também foi feita uma consulta sobre a situação de Paulo Henrique Ganso no Sevilla, mas não houve evolução.

Colaborou Samir Carvalho, do UOL, em Santos

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.