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Calma de Neymar e eficiência na saída de bola. O que cobrar da seleção

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17/06/2018 04h28

Durante a fase europeia de preparação para a Copa da Rússia a imprensa pôde ver pouco do trabalho da seleção brasileira. Mesmo assim, é possível conhecer alguns dos pontos mais trabalhados por Tite e seus comandados. Consequentemente  dá pra fazer uma lista do que cobrar do time na estreia diante da Suíça neste domingo. Confira abaixo.

Neymar controlado

Voluntariamente, o camisa 10 se isolou de parentes e amigos na  concentração, diferentemente da maioria de seus colegas.  O discurso em seu entorno é de que ele quer se manter focado e tranquilo para o Mundial. Chegou a hora de provar que tem equilíbrio emocional para encarar marcações duras sem reagir com indisciplina.

Proteção para barrar contra-ataques

Nos trechos abertos dos treinamentos, o trabalho para bloquear contra-ataques foi um dos mais executados. Um defensor contra dois atacantes. Dois zagueiros diante de três atletas ofensivos. Essas situações foram exaustivamente trabalhadas. Vamos ver na estreia qual o resultado.

Eficiência nos passes

Em todos os trabalhos acompanhados pela imprensa, Tite deu atenção aos passes. Os jogadores treinaram com campo reduzido e marcação forte com constante cobrança para não perderem a bola.

Saída de bola

Contra a Suíça será possível ver se o treinador finalmente encontrou uma solução para a dificuldade do time em sair jogando quando é fortemente marcado na defesa. Nos treinos, ele cobrou  compactação e movimentação para que os passadores tenham mais opções.

Marcação sob pressão

Os atletas foram cobrados constantemente para pressionar os rivais e recuperarem a bola.

Bola parada

No conceito da comissão técnica, as jogadas a partir de bola parada estão entre os principais fatores de definição de um jogo. Por isso escanteios a favor e contra, além se cobranças de falta foram bem trabalhados.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.