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Crise de presidente da CBF com Conmebol atrapalha clubes brasileiros

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14/06/2018 02h22

O atrito do presidente da CBF, coronel Nunes, com a Conmebol deixa em situação constrangedora os clubes brasileiros que disputam competições da entidade.

Hierarquicamente, ele é quem deve apresentar pedidos dos times nacionais na confederação sul-americana. Porém, o dirigente passou a ser visto como traidor depois de votar no Marrocos como sede da Copa do Mundo de 2026. O combinado era o continente inteiro votar na candidatura de Estados Unidos, México e Canadá.

Em tese, não há clima para o coronel fazer pedidos, como o veto a um juiz em jogo de Libertadores, por exemplo, em nome de equipes brasileiras.

A situação fica mais delicada porque Reinaldo Carneiro Bastos, que era o porta-voz de ao menos parte dos times brasileiros na Conmebol, não tem a confiança da cúpula da CBF.

Presidente da FPF, ele foi afastado de seus cargos na Conmebol e na Confederação Brasileira depois de tentar se candidar à sucessão de Marco Polo Del Nero.

 

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.