Novo round de crise política no Santos tem Peres x Marcelo Teixeira
A crise política no Santos é engrossada por um duelo entre o atual presidente do clube, José Carlos Peres, e o ex-dono da cadeira presidencial Marcelo Teixeira, hoje no comando do Conselho Deliberativo do alvinegro.
Peres e seus aliados acusam o presidente do conselho de atrasar a entrega da ata da última reunião do órgão com o intuito de adiar uma ação na Justiça movida pelos advogados do dirigente que sofre processo de impeachment.
Por sua vez, Teixeira nega agir para retardar a tomada de medidas judiciais por parte do presidente do clube.
Peres cobra por parte de Teixeira agilidade na entrega da ata da reunião realizada no último dia 10. O documento é necessário para que seus advogados elaborem uma ação contestando a decisão do conselho de aprovar dois pedidos de impeachment. Agora o afastamento precisa ser referendado no próximo dia 29 pelos sócios. O presidente quer ir à Justiça antes da assembleia envolvendo os associados.
A defesa de Peres contesta o número de presentes usado na reunião do conselho para determinar a quantidade mínima de votos necessária para a aprovação dos pedidos de impedimento.
O estatuto exige que 2/3 dos conselheiros presentes aprovem o impeachment. Peres alega que o número não foi alcançado, contrariando os cálculos oficiais do órgão. A divergência acontece porque o atual presidente entende que a presença dos membros da Comissão de Inquérito e Sindicância, que recomendou o impeachment, deveria ser contabilizada na reunião. Com isso, a quantidade de votos pelo afastamento não teria sido alcançada.
Na tarde desta segunda-feira (17) Teixeira respondeu ao blog sobre as queixas do grupo de Peres a respeito da não entrega da ata da reunião.
"Não devem me conhecer. Enviamos todos os documentos solicitados. Fiz as secretárias ficarem até depois do horário para providenciarem o que foi pedido. Menos a ata, porque ela ainda não está pronta", disse o presidente do conselho.
Ele afirmou que há uma demora natural para a transcrição dos dados da reunião e que o documento deve ficar pronto ainda nesta semana.
Outra queixa de Peres é contra a decisão de terem sido vetadas urnas em São Paulo para a votação feita entre os sócios.
"Isso é claro. Está no estatuto que as urnas em São Paulo só são permitidas em caso de eleição para presidente", declarou Teixeira.
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