Análise: vitória sobre Argentina consolida ataque como problema da seleção
A vitória por 1 a 0 sobre a Argentina, nesta terça (16), consolidou a anemia ofensiva como principal problema da seleção brasileira neste momento.
Especialmente no primeiro tempo, o Brasil foi um time eficiente na marcação e com jogadores solidários, dispostos a ajudar fora de seus setores de origem.
Ao mesmo tempo, foi profunda a dificuldade brasileira para produzir jogadas agudas no ataque.
Tudo bem que o adversário não contou com Messi, mesmo assim foi elogiável o desempenho brasileiro na marcação principalmente no primeiro tempo. Os rivais tiveram dificuldade para se aproximar da meta de Alisson.
A segura marcação fez o Brasil ter mais posse de bola e ocupar constantemente o campo de defesa adversário na etapa inicial.
Movimentações interessantes dos jogadores ajudaram nesse quadro. Um exemplo foi dado aos 27 minutos do primeiro tempo quando o zagueiro Miranda tentou o gol após receber a bola do volante Casemiro. Pouco depois, Coutinho fez falta na defesa enquanto ajudava na marcação, em outra demonstração de futebol solidário.
Só que a superioridade brasileira não se transformou em gols nos 45 minutos iniciais basicamente por conta da grande distância entre Neymar, Firmino, Gabriel Jesus e Coutinho. Faltaram triangulações e velocidade para surpreender a defesa argentina.
O adversário iniciou o segundo tempo de maneira mais ofensiva e equilibrou o jogo, mas também não mostrou o poderio ofensivo de outrora.
Nesse ritmo, o segundo tempo se arrastou sem grandes atrativos, destoando da tradição do clássico sul-americano.
O jogo caminhava para um empate sem gols quando Miranda, nos acréscimos, marcou de cabeça o gol da vitória brasileira após cobrança de escanteio. Emblemático que um zagueiro tenha resolvido o problema ofensivo do time de Tite.
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