Justiça dos EUA pede que Fifa reavalie com governo valor cobrado de Marin
Na última quinta (4), a Justiça norte-americana analisou pedidos de Fifa, Conmebol e Concacaf para ser restituída financeiramente por José Maria Marin e Jose Angel Naput, ex-presidente da confederação sul-americana, acusados de corrupção. A juíza Pamela Chen apontou dificuldades para conceder as indenizações integrais pedidas por conta de uma jurisprudência nos Estados Unidos. Ela orientou as entidades a apresentarem suas contas ao governo do país em busca de um número em comum. Posteriormente, essa quantia seria analisada por ela.
A informação, confirmada pelo blog, foi revelada pelo site norte-americano "Law 360", que cita indenização de dezenas de milhões de dólares, envolvendo também outros dirigentes e cobrada por conta de esquema fraudulento. A decisão agradou à defesa do ex-presidente da CBF, que acredita num valor menor ao pedido inicialmente pelas entidades.
Os advogados de defesa argumentaram com Chen que há jurisprudência nos Estados Unidos que refuta cálculos realizados internamente por entidades privadas como base para pedidos de restituição em casos semelhantes ao de Marin. Durante a sessão, a juíza sinalizou entender ser difícil conceder a restituição apenas com os cálculos feitos pelas vítimas por conta da jurisprudência. A menos que haja um pedido do governo.
Assim, Chen pediu para que as entidades apresentem suas contas detalhadas ao governo americano na tentativa de chegar a um número de consenso. Com suporte governamental no pedido, ela analisará se concede a restituição. A juíza deixou claro, porém, que, caso seja concedida, a indenização não será obrigatoriamente no novo valor.
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